Psicologia

Psicologia

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017


As nossas crenças dão forma à nossa realidade. Elas podem te impulsionar, no sentido de fazê-lo acreditar que é possível seguir em frente e conquistar algo que deseja. Mas essas crenças também podem sabotá-lo e deixá-lo estagnado, sem entender muito bem o porquê. Chamamos isso de crenças limitantes. São aquelas certezas absolutas que temos de que algo nunca dará certo, de que nunca iremos conseguir. São as desculpas que damos a nós mesmos para não realizar algo.
Geralmente desde a nossa infância ouvimos a frase "você não vai conseguir"; "você não é bom nisso"; "seria melhor se fizesse de outro jeito". Tudo isso na grande maioria das vezes é dito sem a consciência de que poderia afetar a criança. E assim aprendemos e introjetamos a idéia de que somos incapazes de realizar algumas coisas, incapazes de mudar. E quando nos deparamos com essa realidade no dia a dia temos a certeza de que não iremos conseguir.
Esses bloqueios emocionais são um mecanismo de defesa inconsciente, que reprimem o seu potencial. É importante se questionar: o quanto às suas crenças têm te ajudado a conseguir o que quer?
.
Se esses pensamentos limitantes estiverem mais te atrapalhando do que ajudando lembre-se que podemos nos desenvolver e evoluir a mente a cada instante. Mudar a forma de pensar é possível! Mudar a nossa realidade também. Mude o padrão, tente por um momento dizer a si mesmo que isso é possível! Pode ser que a mudança não seja de uma hora para outra, afinal são pensamentos sabotadores que te acompanham há muitos anos. Mas ter a consciência do que está acontecendo é fundamental e é o primeiro passo para mudar. 💭O que te bloqueia? O que te impede de fazer o que quer? Qual a sua desculpa? 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Por que você ainda não começou a fazer tudo aquilo que realmente quer fazer ?

Porque você é muito novo.
Porque é velho demais.
Você não tem mais tempo de nada.
Porque o tempo certo ainda não chegou.
Porque não daria certo.
Porque você se sente sozinho.
Porque a vida é injusta com você, se você tivesse as condições do seu vizinho, seria diferente.
Porque você não tem sorte.
Porque não é bom o suficiente.
Porque os outros te criticariam.
Porque teriam inveja de você.
Porque não te apoiariam.
Porque você tem medo de se frustrar.
Porque você tem medo.
Medo, medo.


Qual a sua desculpa?








Você está no ego adulto ou ainda no ego infantil ? 


Responda as perguntas a seguir: 1) Sinto meu corpo forte e seguro? Sinto-me confortável nele? 
2) Sou capaz de expressar minhas emoções, vontades e opiniões junto a outras pessoas?
3) Afirmo minhas posições sem me impor ou me submeter?
4) Dou-me tempo para refletir sobre minhas idéias, sentimentos, vontades e ações no mundo? 
5) Tenho um círculo de amizades e o cultivo?
6) Conquistei minha autonomia e segurança material? Controlo minhas finanças? 
7) Desfruto da minha sexualidade sem medo, vergonha ou culpa?
8) Consigo conquistar e manter vínculos afetivo-sexuais?
9) Consegui formar um casal estável, ou ter a minha família e sinto-me confortável nela? 

10) Conquistei sucesso e prestígio social? 




Encontrou dificuldade em responder alguma pergunta? Existe alguma área de maior dificuldade? Provavelmente seja a área da sua vida que necessita de mais atenção, e mais amadurecimento! Todos possuímos uma criança interna que precisa de atenção e cuidados para que nos sintamos verdadeiramente adultos! É necessário olharmos para dentro de nós e reconhecermos nossas reais necessidades, conscientes de que, só NÓS podemos fazer por nós mesmos o que precisamos e muitas vezes reivindicamos dos outros! 
Boa semana! 💓

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017



Quantos problemas deixamos para ele, O TEMPO resolver, não é mesmo?Deixamos pra lá, dizendo que vai passar, que o tempo "cura tudo". Muitas vezes até acreditamos que aquilo foi superado, pois esquecemos do problema. Porém, existe uma grande diferença entre esquecer e superar. Esquecer um problema não quer dizer que ele foi solucionado. Esquecimento é inclusive um mecanismo de defesa, em que muitas coisas acabam sendo apenas "varridas para debaixo do tapete"; ou seja, se tornam inconscientes, mas a qualquer momento podem aparecer e nos tirar do eixo. Isso porque a função do tempo não é curar. Não é o tempo que faz curar algo que nos machucou, mas através dele podemos criar mecanismos internos para nos fortalecer egoicamente e fazer com que aquela ferida cicatrize. O melhor jeito de nos fortalecer é olhando para aquilo que nos machucou, é a lembrança consciente a principal responsável pela cura. Não é o tempo o responsável por resolver esses problemas, e sim nós mesmos através de nossa ação consciente!

Tati Bernardi



Sua percepção de si mesmo afeta sua vibração. Ame a si mesmo, tenha confiança em quem você é, expresse sua individualidade e deixe que suas boas vibrações fluam.

E tudo melhora quando mudamos nossa percepção sobre nós mesmos, quando nos aceitamos e confiamos mais em quem somos, tudo fica mais leve, a vida sorri para nós, as coisas fluem melhor.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017







Há uma tribo africana que tem  costume muito bonito. Quando alguém faz algo de errado, eles levam a pessoa para o centro da aldeia, e toda a tribo vem e o rodeia. Durante dois dias, eles vão dizer ao homem todas as coisas boas que ele já fez. A tribo acredita que cada ser humano vem ao mundo como um ser bom, mas as pessoas cometem erros.
.
A comunidade enxerga aqueles erros como um grito de socorro. Eles se unem então para reconectá-lo com sua verdadeira natureza, para lembrá-lo quem realmente é, até que ele se lembre totalmente da verdade da qual ele tinha se desconectado temporariamente:

 " Eu sou bom". SAWABONA SHIKOBA !

SAWABONA  é um cumprimento usado na África do Sul que quer dizer:

" Eu te respeito, eu te valorizo, você é importante para mim."
Em resposta as pessoas respondem SHIKOBA, que é :

" Então, eu existo para você."
Não vamos nos esquecer que cada um de nós está tentando fazer o seu melhor e ser feliz. Quando alguém lhe decepcionar, lembre disso, que a pessoa pode estar ainda mais perdida que você. Esse pensamento te ajudará a ter menos raiva, mais paciência e compaixã
o


quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Mudança de Paradigma

Eu me recordo de uma mudança de paradigma que me aconteceu em uma manhã de domingo, no metrô de Nova York. As pessoas estavam calmamente sentadas, lendo jornais, divagando, descansando com os olhos semicerrados. Era uma cena calma, tranqüila.

Subitamente um homem entrou no vagão do metrô com os filhos. As crianças faziam algazarra e se comportavam mal, de modo que o clima mudou instantaneamente.

O homem sentou-se a meu lado e fechou os olhos, aparentemente ignorando a situação. As crianças corriam de um lado para o outro, atiravam coisas e chegavam até a puxar os jornais dos passageiros, incomodando a todos. Mesmo assim o homem a meu lado não fazia nada.

Ficou impossível evitar a irritação. Eu não conseguia acreditar que ele pudesse ser tão insensível a ponto de deixar que seus filhos incomodassem os outros daquele jeito sem tomar uma atitude. Dava para perceber facilmente que as demais pessoas estavam irritadas também. A certa altura, enquanto ainda conseguia manter a calma e o controle, virei para ele e disse:

– Senhor, seus filhos estão perturbando muitas pessoas. Será que não poderia dar um jeito neles?

O homem olhou para mim, como se estivesse tomando consciência da situação naquele exato momento, e disse calmamente:

– Sim, creio que o senhor tem razão. Acho que deveria fazer alguma coisa. Acabamos de sair do hospital, onde a mãe deles morreu há uma hora. Eu não sei o que pensar, e parece que eles também não conseguem lidar com isso.

Podem imaginar o que senti naquele momento? Meu paradigma mudou. De repente, eu vi as coisas de um modo diferente, e como eu estava vendo as coisas de outro modo, eu pensava, sentia e agia de um jeito diferente. Minha irritação desapareceu. Não precisava mais controlar minha atitude ou meu comportamento, meu coração ficou inundado com o sofrimento daquele homem. Os sentimentos de compaixão e solidariedade fluíram livremente.

– Sua esposa acabou de morrer? Sinto Muito. Gostaria de falar sobre isso? Posso ajudar em alguma coisa? – Tudo mudou naquele momento.

Muita gente passa por uma experiência fundamental similar de mudança no pensamento quando enfrenta uma crise séria, encarando suas prioridades sob nova luz. Isso também acontece quando as pessoas assumem repentinamente novos papéis, como marido, esposa, pai, avô, gerente ou líder.

Do livro: "Os sete hábitos das pessoas muito eficazes" de Steven R. Covey - Ed. Best Seller

A princesa da água da vida

Era uma vez, quando não havia tempo, no País do Lugar Nenhum, uma pobre garota chamada Raida, que vivia solitária em uma pequena cabana.

Um dia, caminhando pelo bosque, Raida viu que um enxame de abelhas havia abandonado sua colméia, e decidiu recolher o mel.

"Levarei este mel ao mercado e o venderei. Com o dinheiro que conseguir procurarei melhorar minha vida", disse para si mesma.

Raida correu para casa e voltou com um pote, enchendo-o de mel. Ela não sabia no entanto que a causa de sua pobreza era um gênio maléfico que tentava por todos os meios impedir que ela tivesse êxito em qualquer coisa.

O gênio acordou quando alguma coisa lhe disse que Raida estava começando a fazer algo de útil. Ele correu ao lugar onde ela se encontrava com a intenção de causar-lhe problemas. Logo que viu Raida com o mel o gênio se transformou em um galho de árvore e empurrou seu braço, de maneira que o pote caiu e se quebrou, entornando todo o mel. O gênio, ainda sob a forma de um galho, ria-se com satisfação, balançando-se de um lado para outro.

"Isto a deixará furiosa", disse para si mesmo.

Mas ela apenas contemplou o mel e pensou:

"Não importa, as formigas vão comer o mel, e talvez algo surja disso."

Raida tinha visto uma fileira de formigas cujas exploradoras já estavam experimentando o mel para ver se lhes seria útil. Quando começou a atravessar a floresta, no caminho de volta para a sua cabana, Raida notou que um cavaleiro estava vindo em sua direção.

Quando estava apenas a alguns metros dela, o homem levantou o chicote displicentemente e, ao passar, bateu num galho. Raida viu que era uma árvore de amoras, e que o golpe tinha feito com que frutas maduras caíssem no chão. Ela pensou:

"Boa idéia. Recolherei as amoras e as levarei ao mercado para vendê-las. Talvez algo surja disso."

O gênio a viu juntando as frutas e riu-se por dentro. Quando ela terminou de encher seu cesto ele se transformou em um burro e a seguiu silenciosamente pelo caminho que levava ao mercado.

Quando Raida se sentou para descansar, o gênio sob a forma de burro aproximou-se, esfregando o focinho em seu braço. Raida bateu-lhe no focinho, e então de repente a horrível criatura se jogou sobre o cesto de amoras, esmagando-as até a polpa. O suco espalhou-se pelo caminho, e o falso burro afastou-se galopando alegremente entre os arbustos.

Raida olhou para as frutas com desânimo. Nesse momento no entanto a rainha estava passando por ali, a caminho da capital.

— Detenham-se imediatamente! — ordenou aos carregadores da liteira. — Essa jovem perdeu tudo. Seu burro esmagou as frutas e fugiu. Ela estará perdida se não a ajudarmos.

Assim foi que a rainha convidou Raida a subir na sua liteira, e rapidamente se tornaram amigas. A rainha deu uma casa a Raida, e logo ela se converteu em uma próspera comerciante, por seus próprios méritos.

Quando o gênio viu como as coisas estavam indo bem para Raida, deu uma boa examinada na casa para ver o que poderia fazer para arruína-la. Ele percebeu que todas as mercadorias eram guardadas em um armazém atrás da casa. De modo que botou fogo na casa e no armazém, que se queimaram até os alicerces em menos tempo do que se leva para contar.

Raida saiu da casa correndo quando sentiu o cheiro da fumaça, e contemplou as ruínas com pesar. Então percebeu que uma fila de pequenas formigas estava se formando. Elas carregavam grão a grão sua reserva de milho, que estivera embaixo da casa, para outro local de maior segurança. Para ajudá-las, Raida ergueu uma grande pedra que cobria o formigueiro, e debaixo dela brotou uma fonte de água. Enquanto Raida a experimentava as pessoas da cidade iam se juntando à sua volta, exclamando:

— A água da Vida! Isto é o que foi profetizado!

Elas contaram à Raida como havia sido profetizado que, um dia, depois de um incêndio e de muitos desastres, uma fonte seria encontrada por uma jovem que não se afligia com as calamidades que lhe aconteciam. Esta seria a última fonte da vida.

E foi assim que Raida se tornou conhecida como a Princesa da Água da Vida, da qual até hoje é a guardiã. Essa água pode ser bebida para dar imortalidade àqueles que a encontram, por não se impressionarem pelas calamidades que lhes possam ocorrer.