Jung
está interessado nos símbolos "naturais" que são produções espontâneas
da psique individual, mais do que em imagens ou esquemas deliberadamente
criados por um artista. Além dos símbolos encontrados em sonhos ou
fantasias de um indivíduo, há também símbolos coletivos importantes, que
são geralmente imagens religiosas, tais como a cruz, a estrela de seis
pontas de David e a roda da vida budista. "Assim como uma planta produz
flores, assim a psique cria os seus símbolos." (Jung, 1964, p.64)
Imagens e termos simbólicos via de regra representam conceitos que nós
não podemos definir com clareza ou compreender plenamente. Para Jung, um
signo representa alguma outra coisa; um símbolo é alguma
coisa em si mesma - uma coisa dinâmica, viva. O símbolo representa a
situação psíquica do indivíduo e ele é essa situação num dado momento.
Aquilo a que nós chamamos de símbolo pode ser um termo, um nome ou até
uma imagem que nos pode ser familiar na vida diária, embora possua
conotações específicas além de seu significado convencional e óbvio.
Implica algo vago, desconhecido para nós... Assim, uma palavra ou uma
imagem é simbólica quando implica alguma coisa além de seu significado
manifesto e imediato. Esta palavra ou esta imagem tem um aspecto
"inconsciente" mais amplo que não é nunca precisamente definido ou
plenamente explicado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário