Psicologia

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segunda-feira, 24 de outubro de 2016










Todos que trabalham nessa maravilhosa disciplina chamada psicologia percebem: as consultas estão cheias de gente sensível, não de loucos. Não estão cheias de doentes mentais. Estão cheias de pessoas com uma sensibilidade especial que, pelo fato de não serem atendidas adequadamente, carregarão o rótulo de doentes, quando na verdade são pessoas corajosas tentando resistir.

Quando o mundo se torna muito contraditório e difícil de suportar, a doença aparece nas pessoas como uma defesa contra isso. A dicotomia normalidade versus anormalidade torna-se difícil de entender quando o entorno falha, e os sintomas das pessoas com algum transtorno psicológico são simplesmente a evidência de que estão resistindo, lutando contra o que não entendem, ainda que seja de uma forma equivocada.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Como funciona a terapia?



A terapia é um momento que dedicamos a nós mesmos para compreender melhor as nossas Emoções, Ações, pensamentos e sentimentos, colaborando para superamos nossas dificuldades.
Tendo como principal objetivo nos proporcionar o bem-estar e a qualidade de vida!!
Na imagem podemos observar na primeira "cabeça" a confusão, na segunda a organização e na terceira cabeça a expressão.
Os temas desagradáveis da terapia são especialmente importantes porque podem sinalizar a sua área de resistência para mudança.
Se você discute algo em sessão coloque em prática, pois o remédio só faz efeito se introduzido no organismo doente. Só acreditar que ele funciona não o torna realmente eficaz.

A sua relação com o terapeuta também é uma forma de descobrir como se relaciona com o mundo.


Pense com calma sobre o assunto de cada sessão, afinal, é um momento precioso sobre sua vida, não desperdice esse tempo tentando resolver o problema bombástico da semana se ele distrair você da questão central que se propôs a mudar.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Ressistência



A resistência seria o conjunto de fatores que dificultam o andamento do processo terapêutico. Esses fatores, em sua maioria, são inconscientes. Trocar palavras, esquecer o horário, perder as chaves do carro, e assim por diante.


Mas uma boa dose deles são determinados conscientemente: marcar outros compromissos na hora da terapia, encher o tempo da sessão com conversa fiada, restringir os assuntos que podem ser falados, etc.. sempre digo que isso é algo completamente natural quando estamos em processo terapêutico, é difícil expor nossas fraquezas e olhar para as feridas da alma. Portanto é fundamental que o paciente tome consciência disso e se comprometa com seu tratamento, senão é impossível mudar. É como ir ao médico com a perna quebrada, ele pedir para engessar e você não deixar. Porém, cada paciente tem o seu tempo. Gosto muito dessa frase da Monja Coen sobre como isso se dá na relação mestre-discípulo no zen budismo: ”No zen, costumamos dizer que o relacionamento do mestre com o discípulo deve ser como o da galinha com o pintinho. A galinha fica lá, chocando seu ovo e, de vez em quando, dá uma bicada na casca para ver se já pode abrir. Enquanto o pintinho não responde com uma batidinha, a galinha não quebra a casca do ovo. O mestre age da mesma forma. Ele nunca abre a casca do discípulo antes da hora, pois é preciso que haja uma resposta de dentro. É muito importante respeitar o tempo de cada um, sem querer forçar ou exigir nada de que o outro ainda não dê conta.” A resistência é como a casca do ovo, que protege o pintinho, até que ele possa sair dali para se relacionar por inteiro com tudo o que está à sua volta. Então vamos quebrando, mas vamos quebrando devagarzinho, para não quebrar a estrutura da casa do pintinho!

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Ser Psicologo

Ser psicólogo é uma imensa responsabilidade.
Não apenas isso, é também uma notável dádiva.
Desenvolvemos o dom de usar a palavra, o olhar,
as nossas expressões, e até mesmo o silêncio.
O dom de tirar lá de dentro o melhor que temos
para cuidar, fortalecer, compreender, aliviar.

Ser psicólogo é um ofício tremendamente sério.
Mas não apenas isso, é também um grande privilégio.
Pois não há maior que o de tocar no que há de mais
precioso e sagrado em um ser humano: seu segredo,
seu medo, suas alegrias, prazeres e inquietações.


Somos psicólogos e trememos diante da constatação
de que temos instrumentos capazes de
favorecer o bem ou o mal, a construção ou a destruição.
Mas ao lado disso desfrutamos de uma inefável bênção
que é poder dar a alguém o toque, a chave que pode abrir portas
para a realização de seus mais caros e íntimos sonhos.



Quero, como psicólogo aprender a ouvir sem julgar,
ver sem me escandalizar, e sempre acreditar no bem.
Mesmo na contra-esperança, esperar.
E quando falar, ter consciência do peso da minha palavra,
do conselho, da minha sinalização.
Que as lágrimas que diante de mim rolarem,
pensamentos, declarações e esperanças testemunhadas,
sejam segredos que me acompanhem até o fim.



E que eu possa ao final ser agradecido pelo privilégio de
ter vivido para ajudar as pessoas a serem mais felizes.
O privilégio de tantas vezes ter sido único na vida de alguém que
não tinha com quem contar para dividir sua solidão,
sua angústia, seus desejos.
Alguém que sonhava ser mais feliz, e pôde comigo descobrir
que isso só começa quando a gente consegue
realmente se conhecer e se aceitar.

Walmir Monteiro

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Carl Jung: Individuação

De acordo com Jung, todo indivíduo possui uma tendência para a individuação ou autodesenvolvimento. "Individuação significa tornar-se um ser único, homogêneo, na medida em que por 'individualidade' entendemos nossa singularidade mais íntima, última e incomparável, significando também que nos tornamos o nosso próprio si mesmo. Podemos, pois, traduzir 'individuação' como 'tornar-se si mesmo'" (Jung, 1928, p.49).
Individuação é um processo de desenvolvimento da totalidade e, portanto, de movimento em direção a uma maior liberdade. Isto inclui o desenvolvimento do eixo ego-self, além da integração de várias partes da psique: ego, persona, sombra, anima ou animus e outros arquétipos inconscientes. Quando tornam-se individuados, esses arquétipos expressam-se de maneiras mais sutis e complexas.

"Quanto mais conscientes nos tornamos de nós mesmos através do autoconhecimento, atuando, conseqüentemente, tanto mais se reduzirá a camada do inconsciente pessoal que recobre o inconsciente coletivo. Desta forma, vai emergindo uma consciência livre do mundo mesquinho, suscetível e pessoal do eu, aberta para a livre participação de um mundo mais amplo de interesses objetivos. Essa consciência ampliada não é mais aquele novelo egoísta de desejos, temores, esperanças e ambições de caráter pessoal, que sempre deve ser compensado ou corrigido por contratendências inconscientes; tornar-se-á uma função de relação com o mundo de objetos, colocando o indivíduo numa comunhão incondicional, obrigatória e indissolúvel com o mundo." (Jung, 1928)

terça-feira, 29 de março de 2016

O homem psicológico maduro

"As grandes renovações nunca vêm de cima: vêm sempre de baixo. Assim como as árvores não crescem nunca do céu para o chão e sim do chão para o céu, embora as sementes tenham um dia caído de cima."

Carl Jung



O ser humano é o mais alto e nobre investimento da vida, momento grandioso do processo evolutivo que, para atingir a sua culminância, atravessa dife­rentes fases que lhe permitem a estruturação psico­lógica, seu amadurecimento, sua individualização, con­forme Jung.
 
Ao atingir a idade adulta deve estar em condi­ções de viver as suas responsabilidades e os desafi­os existenciais. É comum, no entanto, perceber-se que o desenvolvimento fisiológico raramente faz-se acom­panhar do seu correspondente emocional, o que se transforma em conflito, quando um aspecto não é identificado com o outro.

O seu processo de amadurecimento psicológico, portanto, pode ser comparado a uma larga gestação, cujo parto doloroso propicia especial plenificação.
 
Procedente de atavismos agressivos, imantado ainda aos instintos, o ser cresce sob pressões que lhe despertam a necessidade de desabrochar os valores adormecidos, qual semente que se intumesce sob as cargas esmagadoras do solo, a fim de libertar o vege­tal embrionário, que se agigantará através do tempo. 
Em sucessão, apresenta-se introvertido, egoísta, possuindo sem repartir, detentor de coisas, não de paz pessoal.O amadurecimento psicológico é imperativo que surge naturalmente, ou por necessidade que se esta­belece no processo da evolução.O ser imaturo, ambicioso, apaixonado, frustra-se, irrita-se sempre, mata e mata-se, porque o significado da sua vida é o ego perturbador e finito, circular-es­treito e sem metas.

Superar o estado egocêntrico, para tornar-se útil socialmente, caracteriza o rompimento com o círculo familiar da infância e abre-o à comunidade, que é a grande escola da vida. O indivíduo não pode viver sem relacionamentos, pois que, por contrário, aliena-se. O seu desenvolvimento deflui dos contatos com a natureza e as criaturas, dos seus inter-relacionamen­tos pessoais, renunciando à liberdade interior, a fim de plenificar-se no grupo.
 
O homem maduro psicologicamente vive a ampli­dão infinita das aspirações do bom, do belo, do verda­deiro, e, esvaído do ego, atinge o self, tornando-se homem integral, ideal, no rumo do infinito.


Fonte:
Extraído do livro “O ser consciente” – Joanna de Angelis – Psicografia de Divaldo Pereira Franco

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Ser Psicólogo.

Ser psicólogo é uma imensa responsabilidade.
Não apenas isso, é também uma notável dádiva.
Desenvolvemos o dom de usar a palavra, o olhar,
as nossas expressões, e até mesmo o silêncio.
O dom de tirar lá de dentro o melhor que temos
para cuidar, fortalecer, compreender, aliviar.

Ser psicólogo é um ofício tremendamente sério.
Mas não apenas isso, é também um grande privilégio.
Pois não há maior que o de tocar no que há de mais
precioso e sagrado em um ser humano: seu segredo,
seu medo, suas alegrias, prazeres e inquietações.

Somos psicólogos e trememos diante da constatação
de que temos instrumentos capazes de
favorecer o bem ou o mal, a construção ou a destruição.
Mas ao lado disso desfrutamos de uma inefável bênção
que é poder dar a alguém o toque, a chave que pode abrir portas
para a realização de seus mais caros e íntimos sonhos.

Quero, como psicólogo aprender a ouvir sem julgar,
ver sem me escandalizar, e sempre acreditar no bem.
Mesmo na contra-esperança, esperar.
E quando falar, ter consciência do peso da minha palavra,
do conselho, da minha sinalização.
Que as lágrimas que diante de mim rolarem,
pensamentos, declarações e esperanças testemunhadas,
sejam segredos que me acompanhem até o fim.

E que eu possa ao final ser agradecido pelo privilégio de
ter vivido para ajudar as pessoas a serem mais felizes.
O privilégio de tantas vezes ter sido único na vida de alguém que
não tinha com quem contar para dividir sua solidão,
sua angústia, seus desejos.
Alguém que sonhava ser mais feliz, e pôde comigo descobrir
que isso só começa quando a gente consegue
realmente se conhecer e se aceitar."
Walmir Monteiro

Feliz dia do Psicólogo!!